“Perto da terra do preguiçoso eu passei, junto à vinha de um homem insensato: eis que, por toda a parte, cresciam abrolhos, urtigas cobriam o solo, o muro de pedra estava por terra” (Pr 24,30-31).

O trabalho traz para o homem uma misteriosa e agradável recompensa que ninguém e nada pode tirar. Se com humildade oferecemos a Deus o nosso trabalho, este adquire um valor eterno. Assim, o temporal se transforma em eterno e, esta é a grande recompensa do trabalhador. A preguiça joga por terra toda esta riqueza.

A preguiça, além da física, pode ser também de pensar, sentir e agir. Podemos usar estas frases para representá-la: “não preciso aprender mais nada”, “deixa para depois”. O preguiçoso desqualifica os problemas e descarta as possibilidades de resolvê-los.

O desleixo, a falta de capricho, a lentidão, a recusa em se esforçar e a ociosidade, aumentam a preguiça. A indiferença diante de uma pessoa em necessidade e a indisposição para colaborar, desagradam a Deus e não contribuem para uma vida melhor.

E qual a resposta para a preguiça? Simples! É a disposição!

“Mantive-me à disposição das pessoas que não me consultavam, ofereci-me àqueles que não me procuravam. “Eis-me aqui, eis-me aqui” – dizia eu a um povo que não invocava meu nome” (Is 65,1)

Do livro: “Kerigma, Encontro Pessoal com Jesus Cristo” de Márcio Múrcia.