“Não sabeis que sois o Templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o Templo de Deus, Deus o destruirá. Porque o Templo de Deus é sagrado – e isto sois vós” (1Cor 3,16-17).
Dando sequência aos nossos artigos sobre os pecados capitais, hoje iremos tratar a respeito da luxúria:
O pecado da luxúria é também chamado de impureza. Quando eu cometo um pecado de impureza, não sujo apenas a mim mesmo, mas também ao Corpo de Cristo, do qual sou membro. São considerados pecados de impureza: os vícios, vida sexual desenfreada etc.
A luxúria trata-se primeiro da vivência da sexualidade e do sexo desenfreadamente e o uso exagerado da sensualidade para seduzir e conquistar coisas ou posições. Segundo em relação aos vícios que fazem mal à saúde física, emocional e espiritual, são os excessos e o prazer demasiado em fazer ou sentir algo.
O prazer não é pecado, pois é uma satisfação que Deus nos concedeu, mas ele precisa ter seu início e fim em Deus que é o autor de tudo, senão corremos o risco do prazer pelo prazer que gera egoísmo, descontrole e insatisfação.
A virtude contrária à luxúria é, portanto, a continência!
“Todavia, considerando o perigo da incontinência, cada um tenha sua mulher, e cada mulher tenha seu marido” (1Cor 7,2).
Do livro: “Kerigma, Encontro Pessoal com Jesus Cristo” de Márcio Múrcia.