Em Montichiari (“Montes Claros”), na Itália, há um subúrbio chamado Fontanelle, e foi aí que Pierina Gilli nasceu em 3 de agosto de 1911.
Durante a primavera de 1947, aos 35 anos, ela trabalhava em um hospital na mesma cidade. Pierina estava sozinha em uma sala do hospital, quando diante dela apareceu de repente uma bela mulher que: “usava um vestido violeta e um véu branco ao redor da cabeça. Parecia muito triste e tinha os olhos marejados de lágrimas que caíam no chão. Três grandes espadas perfuravam-lhe o seio”. A Senhora disse apenas três palavras: “Oração, Penitência e Reparação”.
Em seguida ficou silenciosa, mas suas lágrimas caíam em grandes gotas cintilantes. Em seguida desapareceu.
Em 1947, um domingo, a Senhora voltou de manhã cedo. Desta vez estava vestida de branco e, em vez das três espadas, trazia três rosas: branca, vermelha e amarela.
Pierina perguntou: “Diga-me quem você é”. A Senhora sorriu: “Sou a Mãe de Jesus e a Mãe de todos vocês”. Em seguida, a Senhora deu extensas instruções a respeito de novas devoções a ela e novos arranjos para ordens religiosas e sacerdotes. Ela queria que o dia 13 de cada mês fosse celebrado como dia de Maria e, nesse dia, ela daria aos que a reverenciassem: “uma superabundância de graças e grande santidade”. Desejava que o dia 13 de cada mês fosse celebrado em honra da “ROSA MÍSTICA”.
Ela explicou o significado das espadas que lhe atravessavam o seio na primeira aparição. Primeira espada: perda da vocação de um sacerdote ou monge; segunda espada: sacerdotes, monges e freiras que viviam em pecado mortal; terceira espada: sacerdotes e monges que cometem a traição de Judas, que, quando abandonam a vocação, também perdem a fé e a bem-aventurança eterna e se tornam inimigos da Igreja.
Nossa Senhora explicou o significado das três rosas: a branca significava o espírito de oração; a vermelha, o espírito de reparação e sacrifício; a amarela, o espírito de penitência.
A terceira aparição ocorreu em 22 de outubro de 1947; nela, a Senhora declarou: “Cansado das contínuas ofensas, meu divino Filho queria agir conforme sua justiça. Por isso coloquei-me como medianeira entre ele e a raça humana, em especial pelas almas consagradas”.
A quarta aparição foi na Igreja Paroquial em 16 de novembro. Havia algumas outras pessoas presentes que, ou viram a aparição, ou viram Pierina entrar em leve êxtase.
Disse Nossa Senhora: “Nosso Senhor, meu divino Filho, está cansado das muitas ofensas, das graves ofensas, dos pecados contra a pureza”. Depois de uma pausa, continuou: “Ele quer enviar dilúvio ou castigo. Intercedi. Peço ardentemente aos sacerdotes que advirtam o povo com amor, para que esses pecados não voltem a ser cometidos”. Seguiram-se mais três aparições.
Houve muitas aparições de Nossa Senhora a Pierina, relatam cerca de trinta e seis, mas acreditam que houveram muito mais. Onde Pierina estava Nossa Senhora aparecia, muitos milagres e curas milagrosas acompanharam as aparições.
“Este é um dos títulos mais populares de Maria. A rosa é a rainha das flores. Maria é a rainha do Jardim de Deus. A beleza simples e o perfume inconfundível da rosa fazem dela a flor preferida dos apaixonados. Maria é a obra-prima da Criação. É um ícone de beleza espiritual. É modelo para todo cristão. É uma verdadeira “Rosa Mística”. (Pe Joãozinho, scj)