“A inveja é a cárie dos ossos” (Pr 14,30b).
A inveja é companheira daquele que não suporta o sucesso dos outros e, que não se conforma em ver alguém melhor do que ele mesmo. Está sempre com aquelas pessoas soberbas, que querem sempre ser melhores do que as outras em tudo, e muitas vezes, a inveja é companheira daquelas pessoas inseguras, fracassadas ou revoltadas, que não conseguindo o sucesso que as outras têm, ficam corroídas de tanta inveja. O passo seguinte é desejar que o outro vá mal nos seus negócios e nas suas atividades. Fica torcendo pelo mal do outro e, quando este fracassa, diz em seu interior “bem feito”.
Ela gera um sentimento de injustiça que nunca é verdadeiro porque queríamos para nós aquilo ou aquela pessoa. Nos sentimos sempre os merecedores, nunca os outros. Ele é mais do que eu também quero, ele tem mais do que eu também quero. Muitas vezes esquecendo o que já conquistamos para desejar o do outro que muitas vezes é menos do que possuo.
Perdemos o sentido das verdadeiras possibilidades, ela se manifesta pelo olhar principalmente. Não podemos confundir inveja com competição, a inveja destrói, a competição quando honesta e sadia, motiva.
A resposta mais inteligente à inveja é a admiração!
“Ouvindo isso, cheio de admiração, disse Jesus aos presentes: “Em verdade vos digo: não encontrei semelhante fé em ninguém de Israel” (Mt 8,10).
Do livro: “Kerigma, Encontro Pessoal com Jesus Cristo” de Márcio Múrcia.